CANCRO: ASSOCIAÇÃO LANÇA CURSO “GESTÃO DE COMUNICAÇÃO NA DOENÇA”!

A Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama (APAMCM) vai iniciar, no dia 26 de Fevereiro, o projecto de formação “Gestão de Comunicação na Doença”, iniciativa promovida com o apoio da Novartis Oncology que tem como objectivo responder às lacunas existentes na comunicação entre os profissionais de saúde e os doentes e seus familiares. “A importância do envolvimento do doente e da família no momento do diagnóstico para que o doente cumpra o tratamento é de máxima importância”, refere em comunicado o docente responsável pelo curso. Nuno Abecassis adianta ainda que “transmitir ‘más notícias’ provoca na outra pessoa reacções emocionais negativas que, podem ser reduzidas se essa informação for participada de uma forma adequada, sensível ao outro e humanizada, o que requer um conjunto de passos e etapas que importa conhecer e utilizar na prática com os utentes”, conclui.

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TÉCNICA A LASER DETECTA CASOS DE MELANOMA COM MAIS RIGOR!

Taxa de eficácia foi de 100%

Nova técnica a laser detecta as diferenças na pigmentação dos tecidos saudáveis e cancerosos.

Uma nova técnica a laser permite diagnosticar os casos de melanoma com mais rigor. A tecnologia, desenvolvida por investigadores do Centro de Imagiologia Molecular e Biomolecular da Universidade de Duke, detecta as diferenças na pigmentação dos tecidos saudáveis e cancerosos. Tal como com os meios de diagnóstico actualmente utilizados, é necessário extrair os tecidos suspeitos antes de os submeter a esta tecnologia. No entanto, a nova abordagem é mais precisa que os actuais procedimentos, que muitas vezes fornecem resultados inconclusivos. Os testes efectuados em 42 amostras de pele revelaram um grau de eficácia de 100%, tendo sido detectados todos os 11 casos de cancro, explicam os autores do estudo num artigo publicado na revista Science Translational Medicine. Este equipamento é composto por um laser que ilumina as diferenças microscópicas na pigmentação da pele. Na medida em que as células de melanoma possuem uma maior quantidade de um pigmento denominado eumelanina, a tecnologia permitiu uma fácil identificação de sinais de cancro. Segundo a equipa, os testes a esta técnica prosseguem, incluindo novos esforços para desenvolver um método que permita aos dermatologistas analisar um sinal suspeito sem que este tenha de ser extraído.

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Descoberta chave da metastização do cancro!

Investigadores britânicos conseguiram travar efeito da LOXL2

Janine Erler liderou a investigação 

Janine Erler liderou a investigação
Investigadores do Institute of Cancer Research, no Reino Unido, descobriram a chave do processo que desencadeia a metastização do cancro. Trata-se da enzima LOXL2, que, ao inibir duas proteínas que naturalmente evitam que a doença se espalhe (a TIMP1 e a MMP9), torna-se responsável pela difusão do tumor pelo corpo.

 

De acordo com o estudo publicado na revista americana “Cancer Research”, 90 por cento dos casos de morte por cancro acontecem depois de a doença se espalhar pelos órgãos vitais, como pulmões, fígado e ossos.

Com a nova descoberta, os cientistas pretendem desenvolver medicamentos mais eficientes que aprimorem os tratamentos ja existentes, actuando directamente no bloqueio da LOXL2, o que evitaria que o tumor sofresse metástase.

Altos níveis de LOXL2 estão também relacionadas com formas mais agressivas de cancro, pelo que testes que detectem a concentração da enzima no organismo poderão melhorar o tratamento de pacientes que já apresentam os tipos mais agressivos da doença, além de identificar os indivíduos com tendência para desenvolvê-la. 

No estudo, a enzima foi avaliada em casos de cancro da mama, o segundo problema oncológico mais comum no mundo e o mais frequente entre as mulheres. Contudo, foi encontrada ainda em outros tipos de cancro.

“O nosso estudo mostra que inibir a acção da LOXL2 pode reduzir significativamente a metástase do cancro de mama. Isso sugere que medicamentos específicos, que tenham acção no bloqueio dessa enzima, podem ser alternativas mais eficientes na prevenção da metástase”, referiu Janine Erler, investigadora que liderou a investigação.

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GAIA: RASTREIO ACABOU COM A MORTALIDADE DO CANCRO COLORRECTAL!

Um programa de rastreio de cancro colorrectal permitiu acabar com a mortalidade deste tipo de cancro no concelho de Vila Nova de Gaia. De acordo com dados avançados pelo Centro Hospitalar Gaia/Espinho, em quatro anos a mortalidade passou de 30 para 0%. O mérito é de um projecto de rastreios, lançado em 2006 pelo Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, em colaboração com os centros de saúde de Gaia, e que permitiu rastrear cerca de 3092 pessoas. De todos os utentes analisados, apenas 38% não apresentavam qualquer problema gastrointestinal. Este programa permitiu ainda detectar 26 cancros, todos eles tratados com sucesso, escreve o DN. De acordo com os responsáveis deste centro hospitalar, em 3.092 pessoas rastreadas, 1.174 (38%) apresentavam pólipos, um dos sinais mais ligados ao cancro colorrectal, 375 dos quais estavam em risco de progressão para cancro. Dos 26 cancros detectados, todos foram tratados com sucesso (19 por cirurgia e sete por endoscopia).

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BLOQUEIO DE ENZIMA IMPEDE METASTIZAÇÃO DE TUMORES!

Estudo envolveu ratos com cancro da mama

Níveis elevados da enzima LOXL2 estão associados à metastização dos tumores e taxas de sobrevivência mais baixas.

Cientistas do Instituto de Investigação do Cancro, no Reino Unido, conseguiram evitar a metastização do cancro da mama em ratos ao bloquear a enzima LOXL2. Esta descoberta, publicada no Cancer Research, desvenda um “fantástico alvo para novos fármacos”, defendem os autores, lembrando que 90 por cento das mortes por cancro devem-se à migração dos tumores para outros órgãos. Ao observarem doentes com cancro da mama, os investigadores verificaram que níveis elevados da enzima LOXL2 estão associados à metastização dos tumores e taxas de sobrevivência mais baixas. Além disso, os resultados indicam que aquela enzima desempenha um papel importante no início do processo de metastização, ao ajudar as células doentes a sair do tecido mamário e a entrar na corrente sanguínea. Neste estudo, os investigadores recorreram a químicos e anticorpos para bloquear a actividade da LOXL2, em ratos com cancro da mama. Esta técnica permitiu evitar que o cancro se espalhasse a outros tecidos.

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MAMOGRAFIA 3D APROVADA NOS EUA PODE CHEGAR EM BREVE A PORTUGAL!

Uma nova técnica de mamografia a três dimensões (3D) promete detectar mais cedo cancros da mama, que até agora passavam despercebidos nas radiografias tradicionais. A inovação foi aprovada nos Estados Unidos, mas ainda não chegou ao mercado. Os especialistas nacionais dizem que este sistema vai ajudar a detectar casos da doença em fases mais precoces, melhorando as possibilidades de sucesso do tratamento. Para Vítor Veloso, da Sociedade Portuguesa de Senologia, permite detectar de forma mais eficaz e precoce os tumores mamários e pode aumentar cerca de 3 a 4% o sucesso de casos de cancro de mama. O presidente do colégio de oncologia da Ordem dos Médicos, Jorge Espírito Santo, acrescenta que esta inovação vem aumentar em “ 30 a 40% a acuidade do diagnóstico”. A tecnologia Selenia Dimensions System, que é comercializada pela Hologic, “ permite uma localização mais precisa e definida em termos de dimensões e características”. “ Pode evitar os resultados falsos positivos e biópsias desnecessárias em casos onde não existe tumor maligno”, explicou ao DN Helena Gervásio, da Sociedade Portuguesa de Senologia. Um dos pontos fortes é a possibilidade de ver através das camadas de tecido e melhorar a observação de mamas mais densas.

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CANCRO: MAMA HELP ABRE NO PORTO PARA APOIAR DOENTES!

O primeiro Centro de Apoio a Doentes com Cancro da Mama vai abrir quinta-feira no Porto, reunindo no mesmo espaço físico todo o suporte não médico, desde o apoio psicológico ou nutricional às terapias complementares, avança o Sapo Notícias. “Funcionará como um ponto de encontro e referência para todos os doentes com cancro da mama em busca de ajuda e com dúvidas relacionadas, sobretudo, com as consequências psicossociais da doença, qualquer que seja a unidade hospitalar, pública ou privada, onde tenham sido operados”, explicou a cirurgiã Maria João Cardoso, impulsionadora deste projecto. O objectivo é que seja “um centro de referência para a orientação e realização de terapias complementares”, sempre a partir do conhecimento do tratamento médico convencional para cada caso, “aplicando o conceito que actualmente denominamos de medicina integrativa (a utilização das duas formas de medicina lado a lado com o conhecimento permanente das duas realidades)”, sustentou.

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CANCRO É A PRINCIPAL CAUSA DE MORTE PREMATURA!

Os tumores malignos no seu conjunto são a principal causa de mortes prematuras em Portugal, sendo responsáveis por 30% do total de anos perdidos em 2009, escreve o DN. Os cancros caminham para se tornarem na maior causa de óbitos, afectando já 24.277 pessoas em 2009, segundo dados do INE. Contudol, Jorge Espírito Santo, presidente do colégio da especialidade da Ordem dos Médicos, refere que a liderança na morte prematura é recente “ e mostra como o cancro é o maior problema de saúde pública e tende a aumentar, porque há mais casos, apesar de a mortalidade ser menor”. Um sinal às autoridades de saúde que “ têm de fazer o que devia ter sido feito há muito: tentar reduzir a incidência com rastreios generalizados, entre outras medidas, como controlo do peso ou dos hábitos tabágicos. O cancro do pulmão, traqueia e brônquios é o segundo com mais perda de anos por morte prematura: 213,5 por cem mil habitantes, superado apenas pelo cancro da mama, com 236,3. Mas a taxa do primeiro disparou 20% em apenas cinco anos, quatro vezes mais do que o da mama.

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MUTAÇÃO ASSOCIADA AO NANISMO PREVINE DIABETES E CANCRO!

Estudo abre portas à criação de bloqueadores da hormona de crescimento

Mutação no receptor da hormona do crescimento reduz oxidação da molécula de ADN, acelera morte das células danificadas e aumenta a sensibilidade à insulina, explicam os cientistas.

Uma mutação num gene envolvido no crescimento, que dá ao origem a um tipo de nanismo, ajuda a prevenir o desenvolvimento de diabetes e cancro, avança um estudo publicado na revista Science Translational Medicine. Uma equipa, liderada por Valter Longo, da Universidade do Sul da Califórnia, acompanhou, durante 22 anos, uma remota comunidade de anões que vivem no Equador e que sofrem da síndrome de Laron, uma doença que surge na presença de uma mutação no receptor da hormona do crescimento. Quando ocorre esta mutação, as células tornam-se insensíveis à hormona. No âmbito desta investigação, os investigadores compararam 100 indivíduos com esta síndrome com 1.600 familiares com estatura normal. Durante o período em análise, não foram detectados casos de diabetes entre as pessoas portadoras da mutação e apenas um caso cancro não fatal. No grupo de controlo, a incidência foi de 5 e 17%, respectivamente. Segundo os especialistas, a insensibilidade à hormona do crescimento faz com que haja menos oxidação da molécula de ADN e um comando rápido da morte de todas as células em que se acumulem danos no ADN, o que explica a baixa incidência de cancro. Por outro lado, esta comunidade tem uma sensibilidade maior à insulina e uma menor concentração desta substância no sangue, o que reduz o risco de diabetes. Esta descoberta abre portas para o estudo de bloqueadores da hormona de crescimento para prevenir doenças associadas ao envelhecimento.

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INFECÇÃO POR LISTERIA É PERIGOSA NOS DOENTES ONCOLÓGICOS!

Restrições alimentares devem ser idênticas às das grávidas

Os doentes com cancro, sobretudo quando submetidos a quimioterapia, devem ter cuidado com determinados alimentos para evitarem aquela infecção.

Os conselhos alimentares dados às grávidas no sentido de evitarem queijos moles, patês, enchidos e vegetais crus, entre outros alimentos, devem ser alargados aos doentes oncológicos, de acordo com especialistas em saúde pública, que afirmam que estes doentes estão mais expostos ao risco de infecção pela bactéria listeria. A doença, embora rara, pode ser grave em determinados grupos de risco, onde se incluem as grávidas e, segundo estes especialistas, os doentes oncológicos, sobretudo quando submetidos a quimioterapia. De acordo com a BBC online, uma equipa da Health Protection Agency reviu os dados de 1,413 pessoas, excluindo grávidas, que foram infectadas com listeria, entre 1999 e 2009, no Reino Unido. A maioria apresentava condições subjacentes que as colocava em risco de contrair a infecção. Os doentes oncológicos registavam um risco particularmente elevado: quase cinco vezes mais alto do que pessoas com doenças como a diabetes. A taxa mais elevada foi identificada nos doentes com cancros hematológicos.
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